Profissão Corretor de seguros: o que é, salários, formação e como ter sucesso na carreira
Imagine ter a oportunidade de transformar a segurança de pessoas, famílias e empresas em uma carreira dinâmica e repleta de possibilidades. Essa é a essência do trabalho do corretor de seguros, um profissional indispensável no mercado de seguros, que atua como elo entre as seguradoras e seus clientes. Em um setor que movimentou mais de R$ 300 bilhões no Brasil em 2024, segundo estimativas da CNseg, o corretor desempenha um papel estratégico, ajudando a proteger o que realmente importa.
Seja orientando um jovem casal na escolha de um seguro residencial ou negociando uma apólice corporativa para uma frota de veículos, o corretor combina conhecimento técnico, habilidade de negociação e empatia para oferecer soluções personalizadas. Quer descobrir como essa profissão pode ser o seu próximo passo?
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Tópicos
O que Faz um Corretor de Seguros?
O corretor de seguros é o profissional que conecta as necessidades dos clientes às soluções oferecidas pelas seguradoras, atuando como um consultor especializado. Sua principal missão é identificar os riscos que o cliente deseja proteger – seja a casa, o carro, a saúde ou um negócio – e encontrar a apólice ideal, que combine cobertura adequada e custo acessível. Mas o trabalho vai muito além da venda: o corretor analisa perfis, cota preços, negocia condições e presta suporte durante toda a vigência do contrato, inclusive em casos de sinistros (eventos cobertos pela apólice, como um acidente ou roubo).
No dia a dia, o corretor realiza tarefas como:
- Consulta personalizada: Conversa com o cliente para entender suas necessidades e prioridades. Por exemplo, um corretor pode ajudar uma pequena empresa a proteger sua frota de veículos, sugerindo coberturas para acidentes, roubo e danos a terceiros.
- Cotação e negociação: Pesquisa opções entre diferentes seguradoras, comparando preços e condições para apresentar a melhor proposta.
- Gestão de apólices: Auxilia na emissão, renovação ou ajuste de apólices, garantindo que o cliente esteja sempre protegido.
- Suporte em sinistros: Orienta o cliente em caso de imprevistos, ajudando a acionar o seguro e acompanhar o processo.
Para atuar, o corretor precisa ser habilitado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), órgão que regula o setor no Brasil. Essa certificação assegura que o profissional tem o conhecimento técnico necessário para oferecer um serviço de qualidade e operar dentro das normas legais. Com essa base, o corretor se torna não apenas um vendedor, mas um parceiro de confiança, capaz de transformar proteção em tranquilidade para seus clientes.
Onde o Corretor de Seguros Atua?
O corretor de seguros atua em um mercado vibrante e diversificado, com oportunidades em diferentes tipos de organizações e a possibilidade de empreender como autônomo. Seja em corretoras especializadas, grandes instituições financeiras ou no comando do próprio negócio, o corretor tem a flexibilidade de escolher o ambiente que melhor se alinha ao seu perfil e objetivos.
Abaixo, os principais locais de atuação e como eles se conectam às demandas do setor de seguros:
Corretoras de Seguros
As corretoras são o coração da atuação do corretor, funcionando como intermediárias entre seguradoras e clientes. Podem ser pequenas empresas locais, atendendo pessoas físicas com seguros residenciais ou de automóveis, ou grandes corretoras especializadas em riscos corporativos, como proteção para indústrias ou frotas.
O corretor pode ser funcionário, sócio ou associado, aproveitando a estrutura da corretora para acessar apólices de diversas seguradoras. Por exemplo, um corretor em uma corretora de médio porte pode negociar um seguro empresarial para uma rede de lojas, comparando ofertas de seguradoras como Porto Seguro, SulAmérica ou Tokio Marine.
Bancos e Instituições Financeiras
Muitos bancos oferecem produtos de seguros como parte de seus serviços, e os corretores desempenham um papel essencial nesse segmento. Bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil contam com equipes de corretores para vender seguros auto, vida ou residenciais, muitas vezes integrados a pacotes financeiros, como consórcios ou financiamentos.
O corretor trabalha em um contexto mais estruturado, com metas claras e acesso a uma base ampla de clientes. Um corretor em um banco pode, por exemplo, oferecer um seguro de vida a um cliente que acabou de abrir uma conta, personalizando a apólice para atender às suas necessidades.
Agências de Seguros
Algumas agências operam como extensões de corretoras ou seguradoras, focando no atendimento direto ao cliente em regiões específicas. Essas agências podem ser franqueadas ou afiliadas a grandes marcas, oferecendo suporte operacional e treinamento.
O corretor em uma agência muitas vezes lida com vendas de apólices mais padronizadas, como seguros de viagem ou saúde, e atua como ponto de contato local para os segurados. Por exemplo, uma agência afiliada a uma seguradora pode atender clientes em uma cidade do interior, ajudando a renovar apólices ou esclarecer dúvidas sobre coberturas.
Empreendedorismo
Com a habilitação pela SUSEP, o corretor pode abrir sua própria corretora ou atuar de forma independente, construindo uma carteira de clientes e gerenciando seu negócio. Essa opção atrai profissionais com perfil empreendedor, que buscam flexibilidade e maior controle sobre seus ganhos.
Um corretor autônomo pode, por exemplo, especializar-se em seguros para agronegócio, atendendo fazendeiros em uma região rural, ou focar em seguros de vida para famílias em áreas urbanas. A autonomia exige disciplina e habilidade de gestão, mas oferece o potencial de escalar os ganhos com base no tamanho e na qualidade da carteira.
Novas Tendências
O mercado de seguros está em transformação, e os corretores estão encontrando espaço em setores inovadores. Empresas de tecnologia, como insurtechs (startups do setor de seguros), estão contratando corretores para desenvolver soluções digitais, como plataformas de cotação online e inteligência artificial.
A crescente demanda por seguros especializados – como proteção contra riscos cibernéticos, mudanças climáticas ou responsabilidade ambiental – abre portas para corretores que se especializam em nichos. A CNseg destaca que ramos como seguros cibernéticos cresceram mais de 20% em 2024, criando oportunidades para corretores que dominam esses mercados.
A IA na área de seguros não é apenas um desafio, mas uma oportunidade. Ferramentas baseadas em IA ajudam corretores a analisar dados de clientes, prever necessidades e otimizar cotações. Por exemplo, um corretor pode usar uma plataforma de IA para identificar que um cliente com frota de veículos tem maior risco de acidentes em determinada região, sugerindo uma apólice com cobertura adicional.
Habilidades e Perfil do Corretor
Ser um corretor de seguros exige uma combinação única de competências técnicas, habilidades interpessoais e um perfil proativo, voltado para resultados e aprendizado contínuo. Este profissional não apenas vende apólices, mas constrói relacionamentos de confiança, entende as necessidades dos clientes e se mantém atualizado em um mercado em constante evolução. Abaixo, destacamos as principais habilidades e características que definem um corretor de sucesso:
- Comunicação e empatia: O corretor precisa ouvir atentamente os clientes para compreender suas prioridades e preocupações, explicando conceitos técnicos de forma clara e acessível. Por exemplo, ao atender um cliente interessado em um seguro residencial, o corretor deve traduzir termos como “cobertura compreensiva” em benefícios práticos, como proteção contra incêndios ou furtos, criando uma conexão de confiança.
- Habilidade de negociação: Encontrar o equilíbrio entre as expectativas do cliente e as condições das seguradoras exige tato e persuasão. Um corretor pode negociar com uma seguradora para ajustar o prêmio (valor do seguro) de uma apólice empresarial, garantindo um contrato vantajoso para ambas as partes.
- Conhecimento técnico: Dominar os produtos de seguros, as regulamentações da SUSEP e as particularidades de diferentes ramos (auto, vida, saúde, etc.) é essencial. Esse conhecimento permite ao corretor recomendar soluções precisas, como sugerir um seguro de responsabilidade civil para uma empresa de construção, com base em riscos específicos do setor.
- Visão de negócios: O corretor, especialmente o autônomo, precisa gerenciar sua carteira de clientes, prospectar novas oportunidades e planejar estratégias de crescimento. Isso inclui, por exemplo, identificar o potencial de vender seguros de saúde para pequenas empresas em uma região em expansão.
- Adaptabilidade e aprendizado contínuo: Com o avanço de tecnologias, como plataformas digitais de cotação, e a emergência de novos ramos, como seguros para riscos cibernéticos, o corretor deve estar disposto a se atualizar. Participar de cursos e eventos do setor, como os oferecidos pela ENS, é uma forma de se manter competitivo.
Quanto Ganha um Corretor de Seguros?
A remuneração de um corretor de seguros é um dos grandes atrativos da profissão, especialmente por combinar um salário fixo com comissões que podem impulsionar os ganhos. No Brasil, a faixa salarial varia conforme a experiência, o tamanho da carteira de clientes e o tipo de empregador (corretora, banco ou atuação autônoma). Segundo estimativas para 2024/2025, a média mensal de um corretor de seguros fica entre R$ 2.000 e R$ 5.000, mas profissionais com uma carteira consolidada podem ultrapassar esse valor significativamente devido às comissões, que são calculadas com base no valor das apólices vendidas.
Para oferecer uma visão clara, a tabela abaixo organiza os cargos relacionados à corretagem de seguros, com suas respectivas faixas salariais no Brasil, considerando diferentes níveis de experiência e contextos de atuação:
Cargo | Faixa Salarial Mensal (Estimativa 2024/2025) | Observações |
---|---|---|
Corretor de Seguros (iniciante) | R$ 2.000 – R$ 3.000 + comissões | Profissionais recém-habilitados, com carteira pequena ou em corretoras/bancos. |
Corretor de Seguros (intermediário) | R$ 3.000 – R$ 5.000 + comissões | 2-5 anos de experiência, com carteira em crescimento e atuação em diversos ramos. |
Corretor de Seguros (sênior) | R$ 5.000 – R$ 10.000+ (com comissões) | Experiência consolidada, carteira robusta ou especialização em ramos complexos. |
Corretor Autônomo | R$ 2.000 – R$ 15.000+ (com comissões) | Ganhos variáveis, dependem do tamanho da carteira e da capacidade de prospecção. |
Nota: As comissões geralmente variam de 10% a 30% do prêmio das apólices, dependendo do tipo de seguro (ex.: auto, vida, empresarial) e do acordo com a seguradora. Por exemplo, um corretor que vende uma apólice de seguro empresarial com prêmio anual de R$ 20.000 pode receber uma comissão de R$ 2.000 a R$ 6.000, além do salário fixo, se aplicável.
A profissão oferece flexibilidade: corretores autônomos, por exemplo, podem escalar seus ganhos ao investir na construção de uma carteira diversificada. Mesmo em corretoras ou bancos, programas de bonificação e metas podem elevar a remuneração, tornando a carreira atraente para quem busca crescimento profissional e financeiro no setor de seguros.
Como se Tornar um Corretor de Seguros?
Tornar-se um corretor de seguros é uma jornada acessível e repleta de oportunidades, especialmente para quem busca uma carreira dinâmica no setor de seguros. No Brasil, o caminho para atuar como corretor passa por obter a habilitação profissional exigida pela SUSEP, órgão regulador do mercado. Esse processo envolve formação específica, aprovação em exames e registro oficial, garantindo que o profissional esteja preparado para oferecer serviços com qualidade e conformidade. Abaixo, detalhamos os passos essenciais para ingressar na profissão e um subtema dedicado à migração para a área, voltado para quem já possui formação ou carreira prévias.
Passo 1
Faça o Curso de Habilitação de Corretores de Seguros
O primeiro passo é realizar um curso reconhecido pela SUSEP, como o Curso para Habilitação de Corretores de Seguros oferecido pela ENS. Esse programa abrange conhecimentos fundamentais sobre o mercado de seguros, incluindo produtos (auto, vida, saúde, etc.), legislação, técnicas de vendas e gestão de riscos. O curso é dividido em módulos, permitindo que o aluno se especialize em ramos específicos, como seguros de bens ou de pessoas. A ENS, referência nacional na formação de corretores, combina aulas práticas e teóricas, com professores que trazem experiência real do mercado.
Passo 2
Aprovação no Exame da SUSEP
Após concluir o curso, o candidato deve ser aprovado no exame aplicado pela SUSEP ou por instituições autorizadas, como a ENS. A prova avalia o domínio dos conteúdos técnicos e regulatórios, garantindo que o profissional está apto a atuar. A preparação oferecida pela ENS é estruturada para maximizar as chances de aprovação, com materiais atualizados e simulados.
Passo 3
Registro na SUSEP
Com a aprovação no exame, o próximo passo é solicitar o registro profissional na SUSEP. Esse registro é a licença oficial para atuar como corretor, conferindo credibilidade e permitindo que o profissional represente seguradoras e atenda clientes legalmente. O processo é simples e pode ser feito online, com acompanhamento da ENS para orientar os alunos.
Passo 4
Atualize-se
Após a habilitação, o corretor deve buscar atualização constante para se destacar no mercado. Cursos complementares, como os de especialização em ramos específicos (ex.: seguros cibernéticos ou empresariais) oferecidos pela ENS, ajudam a aprofundar conhecimentos e explorar novas oportunidades. Participar de eventos do setor, como os promovidos pela CNseg, também é uma forma de acompanhar tendências e ampliar a rede de contatos.
Migrando para a Área de Seguros
Para muitas pessoas com formação ou carreiras prévias, o setor de seguros representa uma chance de reinvenção profissional, combinando estabilidade, potencial de ganhos e flexibilidade. Profissionais de áreas como administração, direito, vendas, marketing ou até mesmo saúde e tecnologia encontram na corretagem de seguros um campo onde podem aplicar suas habilidades e experiências anteriores, enquanto exploram um mercado em crescimento. Segundo a CNseg, o setor de seguros cresceu cerca de 10% em 2024, atraindo talentos de diversas origens.
Por que migrar?
A profissão de corretor oferece vantagens como remuneração variável (comissões que podem superar R$ 10.000 mensais para profissionais experientes), flexibilidade de horários (especialmente para autônomos) e a possibilidade de atuar em nichos alinhados aos interesses do profissional.
Por exemplo, um administrador pode se especializar em seguros empresariais, enquanto um profissional de TI pode focar em seguros cibernéticos, um ramo em alta demanda.
Como usar sua experiência prévia?
Habilidades adquiridas em carreiras anteriores são altamente transferíveis. Um vendedor com experiência em varejo pode aplicar suas técnicas de negociação para construir uma carteira de clientes. Um advogado pode usar seu conhecimento de contratos para orientar empresas sobre apólices corporativas.
Até mesmo professores ou comunicadores podem se destacar na corretagem, graças à capacidade de explicar conceitos complexos de forma clara. Por exemplo, uma ex-gestora de recursos humanos migrou para a corretagem e hoje lidera uma equipe em uma corretora, usando sua experiência em gestão de pessoas para treinar novos corretores.
Para quem está migrando, o Curso para Habilitação de Corretores da ENS é o ponto de partida ideal, pois não exige formação prévia em seguros e é projetado para ensinar desde os fundamentos. A ENS também oferece suporte para que profissionais em transição se adaptem ao setor, com mentorias e acesso a uma rede de contatos no mercado.
Por que Escolher a ENS para sua Formação?
A Escola de Negócios e Seguros (ENS) é a principal referência na formação de corretores de seguros no Brasil, com mais de 50 anos de história preparando profissionais para o mercado. Escolher a ENS significa investir em uma carreira sólida, com suporte para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor, incluindo o uso de tecnologias como a inteligência artificial.
- Credibilidade e Reconhecimento: A ENS é reconhecida pela SUSEP e pelo mercado como líder em educação para seguros. Seus cursos, como o de Habilitação de Corretores de Seguros, são projetados para garantir aprovação no exame oficial e preparar o aluno para a prática profissional.
- Metodologia Prática: Os programas da ENS combinam teoria e prática, com estudos de caso, simulações e ferramentas digitais que refletem o dia a dia do corretor. Por exemplo, os alunos aprendem a usar plataformas de cotação e a interpretar dados de IA para personalizar apólices, alinhando-se às demandas do mercado moderno.
- Professores Experientes: O corpo docente inclui profissionais ativos no setor, que trazem insights reais sobre tendências, como o crescimento de seguros cibernéticos e o impacto da IA. Essa conexão com o mercado ajuda os alunos a entenderem como aplicar seus conhecimentos de forma estratégica.
- Suporte Contínuo: A ENS oferece mentorias, eventos de networking e acesso a uma comunidade de profissionais, facilitando a integração no mercado. Além disso, seus cursos de especialização permitem que corretores se aprofundem em áreas como gestão de riscos ou seguros corporativos, ampliando suas oportunidades.
- Preparação para o Futuro: Com o avanço da inteligência artificial e das insurtechs, a ENS atualiza constantemente seus conteúdos para capacitar corretores a usar tecnologias emergentes. Treinamentos específicos ensinam, por exemplo, como interpretar análises de risco geradas por IA ou integrar plataformas digitais ao atendimento ao cliente, garantindo competitividade em um setor transformado pela inovação.
Optar pela ENS é mais do que adquirir uma certificação: é ganhar as ferramentas, o conhecimento e a confiança para construir uma carreira de sucesso como corretor de seguros. Seja você um iniciante, um profissional em transição ou alguém buscando especialização, a ENS é o parceiro ideal para transformar suas ambições em realidade.